A tontura é uma das queixas mais comuns no consultório. Normalmente ela gera bastante incômodo e impacto negativo no dia a dia do paciente, podendo ser incapacitantes. Mas nem toda tontura é igual.
O dicionário Michaelis define tontura como sinônimo de vertigem. Mas não é assim que as coisas funcionam. Na verdade, é um termo bastante genérico que as pessoas usam para descrever diversas sensações, como desequilíbrio, flutuação, sensação ilusória de movimento, dentre outras.
Para facilitar a investigação do diagnóstico, nós classificamos a tontura em 4 tipos básicos, dependendo de sua origem.
Vamos conhecer esses 4 tipos?
Tontura do Labirinto: Esse tipo causa uma sensação de desequilíbrio e falso movimento, como se tudo ao redor estivesse girando. Pode vir acompanhado de sintomas auditivos como zumbido e perda auditiva parcial. Na maior parte das vezes esses sintomas são desencadeados por movimentos da cabeça, como olhar para os lados ou se virar na cama.
Tontura Neurológica: Esse tipo de tontura gera uma sensação de desequilíbrio, como se você estivesse cambaleando. Na maior parte das vezes essa tontura é constante. Pode ser causada por doenças neurológicas, traumas na cabeça, neuropatias, consumo de álcool ou drogas, alterações da visão ou até mesmo alguns medicamentos.
Tontura hemodinâmica: Essa tontura ocorre devido a alterações do coração ou da circulação sanguínea, levando a diminuição da irrigação de sangue no cérebro, e causam escurecimento visual e sensação de que vai desmaiar (às vezes desmaiando mesmo) .Essa tontura pode surgir durante um esforço ou atividade física, ou pode acontecer de forma súbita, sem qualquer fator desencadeante.
Tontura emocional: Essa tontura é menos objetiva e difícil de descrever, como se fosse uma sensação de flutuação. É gerada por alterações psicológicas, como a depressão e a ansiedade. Geralmente vem acompanhado de sintomas como falta de ar, sudorese, tremores, palpitações e formigamento no corpo.
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Caso você apresente algum desses tipos de tontura, procure atendimento especializado em otoneurologia. O tratamento deve sempre ser individualizado levando em conta o tipo e a causa da tontura, além das condições de cada paciente. Tratamentos genéricos além de não ajudarem, podem até causar mais danos.
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